Silencioso é meu pranto
E árduo é o caminho
Em estar aqui sozinho
Em saber que te amo tanto
Vejo com tristeza que envelheço
Sinto intensamente a dor
Agúda e convulsa do desamor
Derramo lágrimas em meu violão; padeço.
Assim, ébrio, qual boêmio insolente,
Simplesmente nu, despido de pudor
Caio eu num desespero fremente.
Estou ardendo em febre sem calor.
Apesar de enfermo, não estou doente
Mas, sim, ferido pelo amor.
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