Se ismália pode enlouquecer
Também tenho o direito de pirar
Em todas as torres me aprisionar
E assim, por causa de amor, morrer!
Quando então, vier o anoitecer,
Na lua do mar quero afundar,
À lua do céu quero me elevar
Para ver se lá feliz posso ser.
Se por muitas vezes devaneio
É porque me inspira ismália...
Para quê imprimir falso freio?
Um destino melhor? Pois eu creio
Mesmo com infinita represália!
Para que viver nesse podre meio?
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