Espere aí, não é assim, você quer mais da conta
É sempre mais ou menos mais, o resto a vida apronta
Você precisa ouvir novas canções, e eu também
Você tem que pisar os pés no chão que eu beijei
Leves folhas bailando ao vento
São dois pontos no firmamento sempre a luzir
Uma só luz sombreia o cais, há um som de barco indo
Não mire olhar no além mar que a bruma vem subindo
Acene um gesto ingênuo para alguém que já dobrou
A linha que desenha o horizonte que restou
Vê de longe a vida e nunca interrogues
Só passa e goza o que é de ser
Segue o destino e vai
Regando as tuas plantas
Ama as tuas rosas
O resto é sombra de árvores alheias.