Quando a poesia morre,
você faz o quê?
E quando ela te mata,
onde você se esconde?
Não há árvore que busque
Não há machado que corte
Não há bandeira que salve
Não há árvore que dance
Não há machado que corte
Não há bandeira que salve
Na hora em que o escuro vem
Digo por mim
Por viver nesse vão:
O meu coração é um dragão
Pode até mudar de nome
Mas é preciso ser poeta
Para deixar ela de lado e ver
Que a herança está em casa.