Você me tomou de assalto uma bexiga.
Soprou esperança e de amor o balão se enchia.
Depois amarrou, deu um nó, fez dele o que queria.
Largou quando dele enjoou e no ar se perdia.
Mas aquele balão era o meu coração que judiaria.
Mas aquele balão era o meu coração que no ar se ia.
Vaguei ao sabor do vento, você longe via.
E quanto a distância aumentava mas você queria.
O seu desespero chegou, feliz eu assistia.
E o mundo girou e girou e hoje estou por cima.
Mas aquele balão saiba é o meu coração que de você judia.
Mas aquele balão saiba é o meu coração.
Por cima do seu desprezo eu vou num voo.