Se dissesses que foi outra mentira qual as que, bem sei, contaste para me proteger, meu céu ainda teria tua voz, meus sonhos ainda teriam tuas mãos cobrindo meu corpo frio
quando a noite vem
Mas agora eu sei...
me deixastes na trilha para morrer.
Levaste minhas asas para que eu não te alcançasse e para que nunca mais tivesses que olhar meus braços frágeis se abrirem ao te veer chegar...
Tão cinza quanto podes retornar e ser levado ao perder da vista pra sempre sem ver que não me deixaste chorar pra devolver ao mundo o que já comia meus horizontes porque não sei como esquecer...
Me deixaste na trilha para morreeer.
Levaste minhas asas para que eu não te alcançasse e para que nunca mais tivesses que olhar meus braços frágeis se abrirem ao te veer chegar...
E por anos eu te segui sem ver que errava qual tua sombra incerta a me entorpeceer.
Mas hoje sigo meus passos pra trás...
Carrego teu sangue nas veias mas minhas lágrimas marcam o caminho enfim à luz do dia... à luz do dia.