Ela falava e deixava,
deixava todos sozinhos
e ninguém sabia quem
fazia aqueles bolinhos
e a sua volta só o mundo
a rodar e ela fazia coisas
que não podia lembrar...
E ela podia pensar,
mas não podia voltar
...era muito normal e percebia
que era tudo tão igual.
Ela ia pra casa pra se
manter ocupada demais.
E se divertia mas nem
sempre ela ia atrás.
Não entendo como alguém
podia viver assim.
Mas ela sempre disse
que não ia
fazer sentido pra mim...
Sempre a dançar,
sempre a sorrir
em um momento
ela não vai parar
e não vai sobrar
alguma coisa pra dizer,
só outra história pra contar.
E não havia nada pra se preocupar
e não havia culpa
pra se carregar
e não havia tempo pra se desperdiçar
ou pensar em voltar...
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