Chegou
Com os olhos aflitos e o peito ardente
Entrou
Sentou-se sozinho no canto do bar
Pediu
Um copo de cana e nem olhou pra gente
Que viu
Tão admirado o malandro a chorar
Disse que hoje não samba nem canta ogia
Quem algum dia iria imaginar
Que o malandro não vai pro terreiro sambar
Claro que este malandro se encontra doente
De uma moléstia que poucos conseguem curar
Evitou das cabrochas que viu pela frente
Hoje o malandro sofre do mau de amar