Brow Louco - Seu Madruga Тексты

Seu madruga é hora dos corres
Hora de sair no rolé
Na noitada quem se envolve
Sabe que não pode pagar de mané
Gente que não presta
Ruas e vielas
Se faz merda acende-se uma vela
Na vala vira invalidado
Se no papo pagar de comédia
Não é hollywood
Não tem robin hood
O sangue aqui jorra
Vira açude
Estilo rude
Nada de grude
Droga, gramas, famas, fodas
E no final fast food
O bolso não supre o desejo insaciável
Pelo maleável
Leva seu salario
Por um passo errado pra tu ta tudo acabado
Tudo no mundo é pecado
Todos somos injustos
E quem manda aqui é o diabo
A cada quarteirão em 2 ruas tem algum noiado
A cada 4 cidadãos, 2 se sentem injustiçados
De 4 em 4 anos se elegem os safados
As quadradas nas quebradas é quem mandam os recados
Os boyzin de rua vivendo uma quarentena eterna
Nem nos 44 do segundo tempo o brasil prospera
Espera e senta mais fica ligeiro a noite é violenta
Isso é só um relato básico dessa calamidade extrema

Ruas escuras, esquinas vazias
Escapei de maldade, escapei de varias covardias
Vários pilantrão, mais na rua não se cria
Se moscar é 'click clak pow' não vai ver mais outro dia
Na rua parceiro, cotidiano que é foda
Muleke novinho ta achando que o crime é moda
Fica de 12, só de chose
Na esquina do campinho
Vendendo um barato pros maluco que chega pedindo
Vivendo por um fio, sem perceber não viu
Muleke na caminhada enfrentou vários desafios
Thc representando no rap
Pilantra safado com a gente não se mete
A rua é foda parceiro, gira em torno do dinheiro
A lei é a mesma só o que muda é o endereço
O sistema corrói, mais nunca me destrói
Eu sigo na caminhada sempre soltando a voz
Na atitude, lutando contra a babilônia que te mata e te ilude
Mais um conselho que eu deixo irmão
Nunca pare, lute!
Siga seu caminho por mais difícil que esteja
Se firme na batalha
Não se entregue de bandeja
Sendo soldado de guerrilha com armadura forte
Sem pressa de viver
Por que o futuro é a morte

E boa sorte seu madruga
Na madruga, vai jogar o chapéu no chão
Se trombar com as viatura
E vai pisar
Se for zicarado na vida mole
Atrás de um pancão na rapadura
E a chiquinha prefere filme sem censura
Os terno são os que mais roubam
Na corrupção que aqui virou cultura
Que vida dura
E eu que sou errado por escrever minha própria cura
Professor girafales diz que eu nunca aprendo
Se eu tiver inveja demais do kiko eu posso virar detento
Por isso paro e penso
Minha arma tem numeração raspada
Mas mesmo assim eu fico tenso
E quem é mostra a cara
Não se esconde no mato
A noite é louca mesmo pros vagabundo nato
Pergunta a dona florinda quantas vezes ela foi tirada de assalto
E as vezes não da tempo de ficar calmo
Por que você já ta pasmo
Não curto gente que nessa situação tem orgasmo
Tira sarro, mora na quebrada e mete o próprio bairro
Isso é foda, só incomoda
Pensamento perturbado
Mais escuro que meu catarro
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