Rúrik:
Oh.. Cabeça com nós, ego, meus elo num forma lacin
Aqui é assim, meus corre nos pico, te explico
Trabalho q aplico, num fui bater perna e buscar boldin
Fecho, daqui pra baixo, que de la pra cima ninguém chega em mim
Era fumo prensado, bolado no "napo", nas quebra do carmo já faz um tempim
Respeita de onde vim, peita agora que eu vim
Moleque é topada, gelada, grelha na calçada, com outros menó aquecendo o passim
Sem camarim, gin, sem gelinho no copo, sem din
Sem vip e top, sem strip, só stop. Num engana o jeito de jogar na cama
Mas o olhar da mina pede e geral merece um pouquim
Seu canto é outro canto da cidade, centro, sem marginalidade
Então chega no sapatin...
Anda, convida a malandra, despista os da pista, rabisca
Bagunça a cachanga
Tua onda aqui num quebra, e seu passo aqui num anda
Desanda o zói vermelho e acaba de "nareba" branca, trinca, ai só se tranca
Safado: Cara de anjo, puta: Com cara de santa
Vai.. Bem vindo num é só cê chegar sorrindo, pra maloca rap é hino
Sem moral pra interrogar, nós lida com respeito
E a prova de ser homem é no peito, tipo concertar conceito
Em qualquer chão que eu for pisar
Sem amaciar, menó, óh, onde cê foi parar
Pera la que é só pegar, colou balançando a saia
Só daqui num vai passar, num é tua laia
Adivinhei que ia vaia da "comu" que num é lugar pro cê andar.
Yure:
Suporte há milênio, fértil, em cada corre, sem sorte
Embaçou? Nóis encara, b4 é a cara, tortura atrás do malote
Me fode, só a morte me para neguin, fala pra mim?
Se tretar nós sacode e sem goela pra puta, ou se apega e não liga e se entrega madruga,
Sem arregar ela pira e a sapeca quer surra
Convicção, dicção, há milhão, nem flerta
Pose é enganação, de sua pessoa merma
Quebrada suja quanto o underground, da rua pro "copal", nos liberta
Por um motivo, eu permito na terra
Esse jogo é maldito, se joga ou na merda
Se a moda agora é falar mal de quem ta no jogo
Eu pouco me fodo, o vagabundo sai de cela
Por amor, pela verba, o suor na corrida
Se prender sem valor, é não existir vida
Seu rancor te limita
Me anima, portando um combo e a sativa
Rotina
Minha firma, incentiva, há você emancipar
Nós cativa, as amiga, e alojar no "toquar"
Se pagar de bandida, num vem concitar
Pede bate a fina, e frita, com a "laba" de "troqua"
Nem qualquer investimento, é investir
Se parar pra coagir
Não te confundo, pra tu não me confundir
Exijo respeito, ou vai ter que me engolir
Sobe no pico, que minha nove quer zunir
Meu espaço é zero
Eu num vou dividir
Foco em que venero, detesto pedir
Trabalho em provecto, pacto, épico, pratico fazer fluir