Ô Siriri, ô meu bem, ô Sirirá
Roubaram o meu amor
E me deixaram sem amar
Eu agora arranjei outro
E quero ver você tomar
(Ô Siriri, ô meu bem, ô Sirirá
Roubaram o meu amor
E me deixaram sem amar
Eu agora arranjei outro
E quero ver você tomar)
Alecrim verde se chama uma esperança perdida
Quem não logo se deseja mais vale perder a vida
Menina dos olho preto, sobranceia de veludo
Se você é pobrezinha, mas seu sonho vale tudo
(Ô Siriri, ô meu bem, ô Sirirá
Roubaram o meu amor
E me deixaram sem amar
Eu agora arranjei outro
E quero ver você tomar)
A tabuada da sorte eu já contei até cem
Sei que estou perto da morte, não me caso com ninguém
Cravo branco na janela é sinal de casamento
Menina guarda teu cravo, pra casar não falta tempo
É o forró Cavalo de Pau!
(Ô Siriri, ô meu bem, ô Sirirá
Roubaram o meu amor
E me deixaram sem amar
Eu agora arranjei outro
E quero ver você tomar)
Lenço branco acenando é alguém que vai embora
Quem partisse vai sorrindo, mas quem fica sempre chora
Beijo que é dado na boca no começo do namoro
É siná que muito em breve tudo se acaba em choro
(Ô Siriri, ô meu bem, ô Sirirá
Roubaram o meu amor
E me deixaram sem amar
Eu agora arranjei outro
E quero ver você tomar)
Eu botei o verde nabo encarnado na areia
O amor que não é firme por qualquer coisa bambeia
Do céu me caiu um cravo e no chão se espedaçou
Espedaçado se deita quem por outra me deixou
Ô Siriri, ô meu bem, ô Sirirá
Roubaram o meu amor
E me deixaram sem amar
Eu agora arranjei outro
E quero ver você tomar
(Ô Siriri, ô meu bem, ô Sirirá
Roubaram o meu amor
E me deixaram sem amar
Eu agora arranjei outro
E quero ver você tomar)