Perdi a cabeça, sou livre, esqueça
Solidão padeça e incendeie-se com seu juízo
Enquanto isso eu mereço sorrir por aí
Distante de casa, sem mágoa, nem nada
Calado, parado, de olhar frio e cansado
Assumo meus defeitos, meus direitos e efeitos
Pois não quero ser outro alguém
E rolou de eu ver você e me fez tão bem
E, pensando sem querer
Quero te pertencer, pois não quero ser outro alguém
Na noite passada, de saco cheio, por muitas razões
Sem poder imaginar, deste encontro com seu jeito
Que me cativou
Quem chega de graça é porque a vida lhe coroou
Com meu pé na estrada, adentro à madrugada
Não devo nada a ninguém