Milhas de terra, poeira e solidão
Fazem parte do cenário dessa região
Falo dos boêmios que encontro pela estrada
Com sangue no nariz e uma pistola engatilhada
Com violão nas costas eu sigo o meu caminho
Converso com os amigos e paro de bar em bar
A rosa na orelha da mulher me dá um destino
Mas, quero a bebida e muita história pra contar
A melhor coisa do mundo é ter histórias pra contar
Sobrevivi a brigas, tiroteios, tacos de bilhar
Perdi a amante em jogo, deixei outra no altar
E o padre presumia: eu podia estar no bar
E quando o sol nasce não há quem abra os olhos
A luz já anuncia a ressaca do bilhar
E ao chegar em casa a amada já partiu
Montada em um cavalo de um homem que mentiu
Disse que era rico, fiel e diferente
Se referindo ao bêbado jogado no saloon
A mulher se ilude e não pensa duas vezes
Mas em questão de dias vai voltar pro seu bebum