As minhas mãos cansadas
Se enguem buscando por Deus
Mas como me ouvise as antesnas da cidade
Não tem sintonia com o céu
Por mais que eu ande por ai
E tente de algum modo encontrar
Uma resposta pra toda essa maldade
Não é você quem vai me dar
Então eu olho
E deixo o tempo passar
Talvez mais velho
Eu posso vim até aceita
Que nossa abstinência é a culpa de todo o retrato
Mal pintado no metro
Eu me escondo por baixo da lama é mais fácil
Por que aqui ninguém quer se sujar
Eu me escondo por baixo da lama é mais fácil
Por que aqui ninguém quer se sujar...
Me veja um prato de farinha com um pouco de feijão
E por fim me faça uma oração
é sete dias da semana que eu vou rezar
Sete pecados que eu quero teu perdão
E sete erros ainda que tenho que pagar
Sete enganos, tua lei me fez acreditar
As minhas mãos cansadas
Se enguem buscando por Deus
Mas como me ouvisse as antenas da cidade
Não tem sintonia com o céu
Por mais que eu ande por ai
E tente de algum modo encontrar
A resposta pra toda essa maldade
Não é você quem vai me dar
Eu vou voltar pro morro
Pois a minha cara bate
Na cara de quem não sabe do que bate
Eu vou voltar pro morro
Pois a minha cara bate
Na cara de quem não sabe do que bate
Eu vou voltar pro morro
Pois a minha cara bate
eiiiiiii
Eu vou voltar pro morro
Pois a minha cara bate
Eu vou voltar pro morro
Pois a minha cara bate...
(eu que subi o morro pra ver maria cheguei tarde de mais e vi José, debruçada frente do barraco, com a lagrima na face me olhou, minha filha que você veio ver, ta ali dentro deitada no caixão, uma bala perdida a encontrou e agora o que me resta é solidão)