Sinto que silente o mundo clama por ajuda
Esgotado se esvaindo em dor, entregue a tortura
O povo que se diz forte, agora se entrega a murmura
Enquanto almas sedentas, se fartam da fonte de água escura
Indiferente a água limpa que jorra da palavra pura
Mesmo sabendo inclinei- me às mentiras da voz que sussura.
Coro:
Senhor não aguento mais ir contra ti, me dê abrigo!
Atende o meu clamor silente, cansei estou ferido
Os povos se destroem, insanos se corroem
Senhor não se esqueça de mim ainda estou aqui!
Desesperados por negarem a firme destra
Mão segura, agora são cria escrava do leão de fome injusta.
A ordem do tentador é destruir os separados
Aqueles que mesmo errantes foram pagos no calvario.
Coro:
Senhor não aguento mais ir contra ti, me dê abrigo!
Atende o meu clamor silente, cansei estou ferido
Os povos se destroem, insanos se corroem
Senhor não se esqueça de mim ainda estou aqui!
Fome, peste, guerra, o inimigo tem pra mim.
Camuflados por prazeres passageiros e ilusões.
O mundo cresce contra mim, mas em ti eu posso descançar.
Descançar em ti!