Mais uma vez ouvi seu nome mas não vi você
Por quanto tempo vai se esconder de nós?
Que tipo de mente doentia é você?
Seu fanatismo por idolatria nos sufocam sem ao menos te ver
E o que vai dizer ao nos ver
Nos receberá com afago ou pronto pra nos julgar?
Eu quero te conhecer
Pra saber se você realmente quer criar ratos de laboratório super dotados
Pra te servir, só pro seu bel prazer.
Como vai nos convencer
De que nos humilhar pra te vangloriar é o melhor pra nós?
(Usando seu poder do medo, nos aterrorizando com o seu inferno?)
Vou te contar um segredo, sacaram a arma do medo
Criaram todo um enredo pra nos fazer acreditar
Que precisamos de um Deus invasivo
Sem aceitar que o maior perigo se encontra dentro de nós
Certos de que o divino nunca nos deixará a sós
O filho único de um verbo
Foi usurpado pelo sistema
E nem sempre adianta explicar
O que eu vejo sempre os fazem duvidar
Jugam meus atos por eu sempre questionar
Mas se impressionam quando ousam me escutar
(Mas nada disso me impressiona, já me crucificaram outras vezes)
Não, vou seguir com convicções e argumentos
Que não soam como verdades no espelho interno de ser eu
E sou a esfera o equilíbrio e o ciclo eterno
Mensageiro que já viu tudo se repetir, e repetir e repetir exatamente igual
Eu me perco em um pouco de tudo, multiplico a cada segundo
Tenho vários conceitos do mundo
Vários temas concretos do certo e o incerto que vivo e talvez
Faça sentido pra vocês
Como faz pra mim
Somos sedentos por conhecimento
E morderemos a maça e cairemos quantas vezes precisar
Somos os renascidos da razão
Nós fomos escolhidos pra interceder essa geração