E no principio era trevas
E não existia alívio a luz
Exilados do jardim da falsa benevolência
Desterrados ao escarnecer em maldições
Pagando o preço de outros
Que não seguiram mandamentos
Vivemos trocas constantes
Entre o irreal e o real
Somos almas vestidas de carne
Em uma vasta estação desalojada
Dá vivencia ao declínio
Cabe a quem decidir
Não, ah ninguém por aqui
E quanto tempo a gente vai esperar?
Quanto tempo isso levará?
Pra alguém aprender mais
Pra alguém se perder faz
Já tanto tempo
Que o nosso corpo extenso pesou aqui
Existe uma diferença, entre sobreviver e viver