Ei, você, que insiste em viver dentro da minha cabeça
Me dizendo o que fazer...
Será que você, optou me escolher
Ou será que eu escolhi ouvir
Por esse limbo de almas
Meio a crises junto as vozes que me acusam mas no final me acalmam
E me fazem entender
Que por trás de todo trauma
Sempre há dor
Pra mais do medo em nós
Pra mais do mesmo
Mais uma vez
O que me faz não desistir é a fé
Me emancipo a meus sonhos
Ao sanatório do mundo real
Me refrigero no inferno
E me aqueço ao amargo do céu
"E não há amanha, pra quem já se viu
Ciente aqui estou e sei que
Qualquer forma de recriar me transforma e soma
A mesma quantia pedida pra reinventar
Me guio ao te escutar
E vivo e sinto o que ninguém vai ver por mim"
São visões de valas
Milhões de falhas
Atalhos vagos
Caminhos cegos
Setas e brechas
Dentre as vozes certas a se escutar
A maestria de uma telepatia audível
O silêncio distorcido, pela voz da imaginação
A calma e a euforia sobreposta
De costas ao espelho do mundo real
Por esse limbo de almas