Do barro e do sonho
D'àgua minar e vingar o seco
Contou-se que em Juazeiro cresceu
A rosa do veneno, bendita flor ilusão
Maldito o bicho que a colheu
Da haste, do seu braço fez-se um monte
Dali, Chagall foi a ponte
Entre o azul dela e o meu
O céu dor amena
Se o mar é fundo porão
A tela escurecia
Seria dela o não
O que virá
o que virar
O que houver verá
O que sempre ri ouvirá
O que nunca a ti falará
Meio odor de medo , outro lado de mel
Quarto de segredo, entre o terço e o anel