Mulata Rosinha morava sozinha
No seu barracão
No morro nasceu e sempre viveu
Sem ter ilusão
Nos dias de festa, vestida de chita
Bonita demais
Rainha era ela
No morro uma aquarela de sonhos banais
Um dia Rosinha desceu lá do morro
Foi ver a cidade
Fulgás ilusão trocou o barracão
Pela sociedade
Amou um grã fino
Ficou importante que o morro esqueceu
E no seu barracão tem escrito a carvão
Rosinha morreu.