Ouço djavan na madrugada
Neste sábado de abril
A alvorada é rosada
Rosto de bebê febril
E quebro a gelo a dureza
De um uísque pau-brasil
(mais uma pedra)
E o que eu tenho no meu peito
Não tem jeito de explicar
Nem consigo adormecer
Eu que sou tão racional
Porque na tarde deste sábado
Ouvirei os teus pecados
E te cantarei... perdão!
Beberei tuas palavras
E tropeçarei nas minhas
Repetindo uma canção
Mas por enquanto é madrugada
E quebro a gelo a dureza
De um uísque nacional
E que a tarde venha logo
Rogo, imploro em oração
E sublimo esse desejo