No começo da minha saga eu fui muito subestimado
Mas eu sempre fui persistente, sempre me mantive focado
Enquanto eu estava 'trampando', eu via todos acomodados
Agora eu estou de volta pra provar que estavam errados
Vai, aumenta a porra do som e sente o peso da minha voz
Verme, arranco as suas entranhas, pode me chamar de algoz
Eu estou voando tão alto, sou maior que um Albatroz
Acelero nessas batidas - Droga! Eu preciso de mais N.O.S
Você não sabe, mas eu tenho vários planos
Você não sabe, mas eu tenho vários manos
Quero correntes de ouro, Casimira nos meus panos
Johnnie Walker no meu copo e alguns charutos cubanos
Sem lamentações, eu não tô me arrastando
Eu quero celebrar, continuo respirando
Eu estava no escuro, mas estava observando
Eu falei que voltaria, achou que eu tava brincando?
Não, eu nunca brinco em serviço
Não, não vou cair no feitiço
Atiço os olhares, o topo eu cobiço
Só tenho uma chance, então não desperdiço
Sinto muito em ter que tornar isso difícil
Mas eu não sou o mesmo que eu era no início
Foda-se os problemas, isso se tornou meu vício
Matando em cada verso, sem deixar nenhum vestígio
Eu tenho vários por mim, mas eu ando só tipo um Puma
Veja que há muitas direções, mas eu não te vejo em nenhuma
Não me teste, pois eu detesto, tô achando que você fuma
Mano, eu nunca ando com armas, mas eu posso arrumar uma
A vida é uma vadia, tenta me matar todo dia
Eu não vou pagar simpatia, compreendi sua patifaria
Quer brindar fazendo folia, quer brincar fazendo orgia
Corpo quente de alma fria, copo cheio, mente vazia
Eu estive enganado, achei que fosse entender
Nunca estou conformado, sempre penso em crescer
Você quer me dizer algo como se eu fosse morrer
Você me oferece o mundo, esqueço de agradecer
Minha banca vai subir e os inimigos vão descer
Implacável como o vento, ninguém pode nos deter
Então preste atenção antes de se envolver
Melhor não brincar com fogo, você vai se arrepender
Truta, eu não te devo nada
Por que tá me olhando com essa cara?
Eu atropelo, o meu bonde não para
Eu atropelo, saia da estrada
Eu disse: "Truta, eu não te devo nada"
Eu vou arrebentar a sua cara
Eu atropelo, o meu bonde não para
- Ei vadia, o Rappek tá em casa!
Sinto muito em ter que tornar isso difícil
Mas eu não sou o mesmo que eu era no início
Foda-se os problemas, isso se tornou meu vício
Matando em cada verso, sem deixar nenhum vestígio