Eu tento lhe dizer em palavras imprecisas o que os olhos cantam quando te prendo em um olhar,
E finjo entender como me cabe peito a dentro essa imensidão que eu lhe devo confessar,
Que toda essa taquicardia que você me obriga,
É só uma desculpa pra culpa que meu peito abriga,
Eu te procuro em pedaços por onde os meus passos vão,
Faço do mundo algo bom se encosto em sua mão,
E pelo sangue que em mim corre acelera pra te ver,
E pela pele se escorre o calor quando te ver
O pulso ao prego eu entrego se assim lhe fizer sorrir,
E peço a Deus que não adeus pois já não quero mais partir,
Eu te procuro em pedaços por onde os meus passos vão,
Faço do mundo algo bom se encosto em sua mão,
E se tua ausência se faz presente eu me tranco em um porão,
Pois o inverno que sai de mim faz todo frio parecer verão,