Cada pessoa que passou levou um pouco de mim
Tinha duas mãos que me afagavam e me protegiam
A verdade que me aborrece mostra a direção
As pessoas simplesmente não se importam
Quero uma tarde chuvosa pra pensar
Quero sentir a eternidade desabar
Nos ombros daqueles que ficaram aqui
Quero lembrar um pouco que deixaram de si
É tanto carinho retido pra doar
São tantas borboletas pra contar, mas onde estão
Há tanta vontade de voar e lá de cima deixar-se cair
Sobre as nuvens, entre o desconhecido remoto