estrangulei uma freira
no portão de madrugada
em frente a casa da saudade
liberdade freudiana pós-moderna
da TV
Quarenta e cinco trinta dois
uma vez estranha, esquisita
coisa linda, coisa nossa
planetária anarquia hedonista
brasileira de se ver
Poeticamente inconsequente
podes crer
poeticamente do cacete
ele é!
Um trilhão sessenta
três mil mundos de se ver
a coisa toda embolada
e quem disse que a verdade
é chamada de verdade?
inventaram a cidade
e esqueceram o Skylab
vomitando nas escadas
da instituição bancária
Dois mais dois é vinte
estão matando passarinho
travestindo a poesia
já compraram muita estrela
que eu quebrei a discoteca
e o Skylab foi pro ar