Sentado em riba de um cepo
Por moxinho apelidado
Os noventa e poucos anos
O deixaram assim curvado
Índio velho peão de estância
Marco do nosso passado
Puxe um banco e sente ao lado
E escute com atenção
As historias do rio grande
Que contas com emoção
Sua sensibilidade
Me comove o coração
E diz que a evolução
Modificou nossa gente
Não existe mais matreiro
Ginetes são diferentes
Potro bravo hoje é cordeiro
Comparado a antigamente
Ele viveu o passado
E hoje vive o presente
Pode julgar como faz
Os atos de nossa gente
É juiz pro excelência
E diz aquilo que sente
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