O meu cavalo é vanguardeiro
Ele é ligeiro quando corta o ar
Num rastro de capim cidreira, quichê de macaxeira, chibé, abará
Nos ventos da semana inteira, sua cabeleira tem a cor do mel
E deixa a paisagem campeira, foge e galopeia, pras ruas do céu
R cavalo alado magoado
E deixa o medo do seu lado
F lá do céu iluminado veja além
R com sua vida infinita beije a estrela mais bonita,
à mostre à terra que o final está no bem
O
E veja que as pessoas não se informam,
Fazem versos que não ferem, que não tocam nem transformam...
O meu cavalo é vanguardeiro
Ele é ligeiro quando corta o ar
Num rastro de capim cidreira, quichê de macaxeira, chibé, abará
Nos ventos da semana inteira, sua cabeleira tem a cor do mel
E deixa a paisagem campeira, foge e galopeia, pras ruas do céu
Cavalo alado magoado
Deixa o medo do seu lado
Lá do céu anuviado veja além
Com sua vida infinita beije a estrela mais bonita,
Mostre à terra que o final está no bem
Cavalo alado lá do alto
Deixa o teu sinhô de lado
Que esse tomaladacá não lhe convém
Pois mais vale nesta vida não prender-se na partida
Ter coragem que a chegada logo vem.
E veja que as pessoas não se informam,
Fazem versos que não ferem, que não tocam nem transformam...