Era uma vez um cidadão que alimentava a ilusão
De ser um dia um astro de televisão
Cantava samba,sertanejo,funk,rock,axé,baião
Só que nunca conseguia entrar no tom
Disse aos amigos que iria a um programa de calouros
Pro seu talento se espalhar pelo brasil
Mais cantou tão desafinado que um jurado malcriado
Quase o mandou cantar na p... que p...
(tú não te enquadras no perfil)
Voltou pra casa se sentindo um fracassado
Nem no banheiro ele queria mais cantar
Mais derrepente alguem bateu à sua porta
Com uma proposta e foi pedindo para entrar
Era um sujeito esquisito com um chifrinho de cabrito
Que espalhava odor de enxofre pelo ar
Disse que era um empresário infernal
E etc. e coisa e tal e que podia ajudar
(eta empresário picareta credo em cruz é o capeta)
Só sei dizer que esse elemento entregou-lhe um documento
Era um contrato que ele tinha que assinar
Ele assinou todo empolgado e num instante foi levado
Pro estudio onde ele tinha que gravar
Mais o contrato era do tipo mafioso
Com muitos ítens que ele tinha que cumprir
Só que ele estava um tanto quanto ancioso
E até o c... ele daria pra subir
Malandro cheio de mutreta fêz um trato com o capeta
Que o ajudou à que forma-sse uma dupla
E na maior cara de pau ele arranjou um cara igual
Em quanto um canta o outro pede desculpa
Hoje eles são um grande estouro ,ganham até disco de ouro
E estão a toda hora na tv
Agora são dois milionários graças aquele empresário
Que lhes deu a grande chance de vencer
(pra voce que nessa terra pra poder ficar famoso)
(malandro senta até no colo duro do tinhoso)
(mais se correr o bicho pega e se ficar o bicho come)
(vou me mandar que eu não tô nessa minha gente eu sou é homem)