Surgiu de uma moda de viola essa canção, essa batida, essa mexida
Que agora explodiu espalhando pelo ar o cheiro do teu perfume
Que como já de costume deixa zonzo a te amar.
Sorriu, e me faz acreditar que em teus braços eu ainda serei bem feliz
Consumiu com aquela tristeza existente dentro do peito de um homem
Que hoje é feliz e não chora
E ê ê eu tô a beira da estrada
E te chamo pra dançar essa talagada
Brilhou a meia-luz, a meio-tom essa beleza, essa princesa que é meio encantada.
Ecoou um grito apaixonado num acorde eletrizado sob o efeito dessa água que seduz e embriaga.
Coloriu aquele mundo em preto e branco, um "arco-íris" sem as cores que a chuva desbotou.
Ninguém viu! só eu a encontrei e agora me viciei depois que experimentei uma dose açucarada.
E ê ê êta cachaça danada
Me dá um beijo e dança essa talagada.
Apareceu quando eu ainda chorava e ainda digeria uma dose meio amarga
Que bebi num pileque inocente, um porre meio displicente, uma bebida que era ardente, mas feria o meu coração.
Me encantou com o seu jeito fascinante, com um gosto diferente que da boca não sai mais.
Despertou todas as partes do meu corpo, um efeito frio e quente que me deixa dependente, dependente desse teu amor.
E êta sangia desatada
Pra me acalmar só uma talagada.
Surgiu de uma moda de viola essa canção, essa batida, essa mexida
Que agora explodiu espalhando pelo ar o cheiro do teu perfume
Que como já de costume deixa zonzo a te amar.
Me faz feliz e me coloca no colo, me embala, me abraça de um jeito que eu adoro.
E me diz que é muito de repente e não ilude facilmente....
Mas que deve acreditar quando eu digo que te amo.