Não tenho culpa se você não entendeu
A minha arte
O problema é seu
Que se esqueceu dos seus amigos de verdade
Que já não fazem parte
Do que hoje é você
São (eles) verdadeiros castiçais
Aquecendo e iluminando
O ambiente agradável
Unindo a arte com as pessoas
Ainda há tempo pra mudar o rumo
Pra mudar de vez a direção
Desvirtuar para pegar outro caminho
Que seja estreito porém mais vivo
Rude porém honesto
Difícil mas recompensador
Certo e inevitável
De sorrisos verdadeiros
E amizades eternas
Chega de rótulos para tipos iguais
Embebidos e envoltos
Na densidade agradável
Unindo a arte com as pessoas
Nada de abraço longo
Já não haverá despedidas
E os dias serão curtos
Pois não haverá mais tédio
Sem ansiedade, sem perdição
Estandartes de brio balançam ao vento
Vencida a morte então
Não foi por conta dos remédios
Segredos foram desfeitos
Num belo alvorescer
Caminhe de peito aberto, então!