Eu vi os olhos,
Vermelhos das serpentes,
Eu vi os vasos,
Caírem do altar,
Ouvia as vozes,
De um Deus que me servia,
Gramado verde,
Vermelho como mar.
Não era santo não,
Gramado verde,
Vermelho como o mar.
Não era santo não,
Olhos vorazes,
Vermelhos como o mar.
E as guerras,
De um corpo que,
Era... E não vai te...
Salvar!
E aqueles sonhos,
Ficaram para trás.
Reza compulsiva que...
Já não satisfaz...
Guerra de um só,
Guerra dos olhos inocentes,
Que passam os dias.
A caminhar!
Vingando os dias,
Brigas do amanhã,
Que invade os corpos,
Todo sentimento,
E não há mais nada que,
Possa sentir.
Depois que os olhos,
Nas mais belas brisas,
Do seu caminhar
Sob as ruínas,
Selva, dos sonhos,
Sentir, capaz de tudo.
Feche os olhos do amanhã,
Encare a vida, sem temer o que...
Passou!