Eu não sei onde vai
A minha fúria, a minha angustia
Você é minha paz
Ainda me lembro de quando eu socava paredes com raiva
Me lembro do efeito do seu beijo que acalmava
Minha alma, era domada pelo seu olhar sua presença
Quando eu tava contigo me esquecia dos problemas
Você domava a fera, destrancava minha cela
Como a bela e a fera, inverno e primavera
A doença e o antídoto, segurança e o risco
Como o calor e o frio. Não me senti sozinho
Amenizava meus traumas, com doces palavras
A pequena sereia o pirata encantava
Quanto ela me abraçava, eu desabava em lagrimas
Que do fundo do meu coração ela brotava
Sem saber da onde veio
Será que é real o conto do patinho feio
Eu não tive medo, você deitou no meu peito
E naquele momento eu me senti satisfeito
A esse amor estou sujeito, será que é verdade
Uma princesa como ela curando a minha maldade
Tipo como aquele filme da dama e o vagabundo
Eu achei minha lua não estou mais no escuro
Heey
Você sem mim, destrói, destrói
Você sem mim. Destrói, destrói
Ninguém sabe como é sentir esse sentimento
Ninguém sabe como é a matar sede com veneno
Você é a responsável, pelo estado, deplorável
Que aos prantos pelos cantos eu tenho me encontrado
Sinto meu coração frio, acelera o ritmo do fluxo sanguíneo
Aumenta minha pressão, confundo a razão
Refém da emoção, freguês da ilusão
Reduz motivação, de um futuro sem você
Amor platônico, cômico do querer e o poder
Ironicamente como pode acontecer, comportamento obedecer
Mesmo com defeitos eu ti merecer
O meu amor é uma vingança, nunca será livre
Tragédia grega, desastre de um final bem triste
Insiste, persiste, naquilo que já não mais existe
É só um fantasma que no meu sonho ela vive
Ninguém sabe como é ser um homem mau
Ser odiado pelo mundo desigual
A pessoa que machuca é mesma que te cura
A pessoa que te evita, é a mesma que procura
Heey
Você sem mim, destrói, destrói
Você sem mim. Destrói, destrói
Porra, já perdi as contas de quantas vezes fiquei louco
Virei um monstro
Vagando, caçando sozinho como um lobo
Procurando a lua mais só achando fogo
Queima, esquenta de dentro pra fora
Combustão da paixão que em mim se aflora
Um flor rara no inverno, congelo
Ao saber que não consigo dela chegar perto
Caminhando no deserto procurando seu olhar
A luz da lua já não mais ilumina o meu buscar
E só resta sonhar pra não viver um pesadelo
O meu amor virar sentença, e coragem virar medo
Receio que acabou pra mim, sem final feliz
Fiz de você um motivo pra sorrir
E agora não passo de um escravo, sem ódio, sem rastro
Sem sombra, sem brilho, refém do amor carrasco
Era uma dama a cura da radiação gama
Principalmente quando se encaixávamos na cama
E hoje to na lama, debaixo de uma lona
Resultou em suicídio, e hoje vivo nas sombras
Você sem mim, destrói, destrói
Você sem mim. Destrói, destrói