Que bueno!
É ajeitar um mate depois da lida
Com a alma lavada, olhar para a frente das "casa"
E ver o retoço da linda potrada
Um borreguito de campo
Mostrando seu mundo
No alvoroço da cola
E uma coplita campeira encurtando as horas
É bueno!
Ouvir o berro de um potro veiaco
Que sai campo a fora
E o índio bem estrivado
Golpeando o cruzado
Riscando de espora
Uma rodada de cusco na boca da noite
Com a lebre por diante e um trago largo de canha
Que muda o semblante
Me agrada!
Ouvir o floreio de uma botoneira
Num rancho da linha tranqueando com o gado
Ouvindo o cincerro da égua madrinha
Jogar uma tava culera daquela golpeada
Com todo o capricho e o romancito tapeado
Dos bem atorado, mas sem compromisso
Que bueno!
É andar pela estrada com um lote de potro
No ponto da doma ver o ranchito quinchado
Na curva da estrada que pronto se assoma
Apear, e no "oh! de casa" se achega uma china
Com um mate lavado, morena, flor do pecado
Com o pala por cima
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