Eu sou madeira de lei
Sou cerne da sucupira
Sou a fortaleza da embira
Na lua nova tirada
Sou como enchente de um rio
Que transborda a sua ira
Mas se acalma no mar
Eu sou como a clareza do sol
Em um dia sem mormaço
Sou água pura de um riacho
Que mata a sede voraz
Sou parte da natureza
Sou filho do criador
Sou um nobre cantador
Das coisas da minha terra
Sou o grito dos inocentes
Pedindo paz em plena guerra
Sou mensageiro de amor
Eu sou como a clareza do sol
Em um dia sem mormaço
Sou água pura de um riacho
Que mata a sede voraz