Do teu trono de róseas alvoradas
Estende, mãe bendita, as mãos radiosas
Sobre a angústia das sendas escabrosas
Onde choram as mães atormentadas
Mãe de todas as mães infortunadas
Com tua alma de unos e de rosas
Mitiga a dor das almas desditosas
Entre as sombras de míseras estradas
Anjo consolador dos desterrados
Conforta os corações encarcerados
Nas algemas do mundo amargo e aflito
Ao teu olhar, as lágrimas da guerra
E os quadros de amargor, que andam na Terra
São caminhos de luz para o Infinito
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