Me disse: menina, olha a vida e sorria!
O vento que assobia,
Não se assuste com o trovão
Às vezes parece que a coisa empena
E o perfume de açucena vira cinza de carvão
Mas sou feito mato na beira do rio
Não me esconda desafio
E não me entrego nunca não
Sou filha do mar
E na maré mansa
Basta um riso, uma esperança
Pra meu peito consertar
Sou filha do mar
E na maré cheia
Tiro o barco da areia
Vou-me embora navegar