“Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar”
Eu sigo os caminhos que o meu coração anseia
Por becos e vielas minha alma vagueia
Vou pela sombra, prefiro o silêncio, é melhor...
A melhor forma de pensar, se encontrar, é só!
Busco a paz para o meu corpo cansado,
A luz interior que fez meu céu estrelado, mas
Tem coisas quem vem pesar no seu fardo
Confunde as ideias pra te fazer derrotado
Perdido por dentro, refém dos olhares
Mais um copo e eu afogo meu lamento nos bares
Consumido, eu consumo mais do que posso aguentar
Frustrado e sem rumo, é...eu preciso me encontrar!
Bato no fundo do poço, oco, sem água, vazio
É como se olhar no espelho, e não sobrou nada tio!
Nem eu lembro bem como cheguei a esse ponto
Eu fui pelo fácil e acabei nos escombros, preso
Como um refém mantido num quarto escuro
Que não vê, não escuta, mas já prevê seu futuro
E sabe que se não lutar nunca vai sair de lá
Porque as prisões da mente são mais difíceis de quebrar
É preciso fé e um pouco de sorte,
E mais que tudo, que o seu amor seja forte!
Pra superar as dores, pra curar as feridas,
Se levantar, recomeçar é o natural da vida, siga.
“Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar”
Com o tempo meu tempo pára, fisgando o momento.
Clara, a luz que provem da alma, o som das ondas acalma
Me encontro por dentro quando me vejo em seus olhos, tanto
Permito-me por enquanto fitar a lua minguando
Do lado mais aguçado, eu sambo para o outro lado
Furtivo malandro nato, um tanto desnorteado
Procuro sair do raso, vou fundo nos pensamentos
Levando comigo sempre:
Luz, flores e sentimento.
“Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar”
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
E se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar”