Papocando besouro sem asa
É a estrela do dia
No jornal da rua
Mastiga o cimento
Que hoje não tem polenta
E apanhou feito a Tiazinha
Toda roxa perdeu o sentido
Desceram a mão bonito
Na bolsa da véia
Só tinha umas moedas
E uns comprimidos
Reza ligeiro,
Segura a medalhinha
E então sapeca o dedo
Fazer o mal, eu sei
Não está certo
Na briga de cachorro grande
O bem quase sempre é
Quem leva ferro
Extra! Extra!
Violência vende igual pão quente
Mente, invente e beije a boca da serpente
Troca tiro na agência do banco
Pra cada bala certa era uma queda
Mastigas as abelhas
Que hoje não tem melado
Fugiu forrado o meliante
Até agora não encontrado
Já saiu do estado
Só deixou tristeza, ódio
E muito sangue no seu rastro