Nas esquinas do mundo eu me criei
No lado escuro da vida eu brilhei
Sobre cacos de vidro sempre caminhei
Por caminhos que levam a lugar algum
Seguindo mentira fingindo existir
Dentro da noite estou,quero amputar a minha dor
Vagando sem rumo,sem direção
Nunda tive abrigo,eu mesmo me fiz
Nem a luz do sol pode me aquecer
Os meus olhos expõem a minha dor
E com o vento da noite vem a solidão
Os meus sonhos se tornam uma ilusão
E a vida me joga num abrigo sem fim.