Imigrante – um baião donatiano
Vasco debritto – léo nogueira
O meu canto brasileiro
Tá entre um não e um sim
Não me sinto um estrangeiro
Onde a estrada chega ao fim
Em qualquer lugar comum
Até num japão de paz
De sandálias, sou mais um
Gosto de coisas banais
Gosto de um simples carinho
Gosto um pouco de chorar
Voo feito um passarinho
No quintal do seu olhar
Bato asas, vou embora
Vou de samba em samba em som
Vou, mas só se for agora
Mil viangens, tempo bom
O meu canto imigrante
Vai no raso, vai no fundo
Leva, da vida, os instantes
Pra chegar no fim do mundo
Eu tenho uma nua ideia,
Vento no canavial
Canto sempre a minha aldeia
Minha aldeia universal
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