Onde anda aquilo o que eu procuro?
Se eu não sei o nome eu chamo solidão
Num vazio imenso dessas ruas
Qualquer fato ou rosto vira inspiração
Refrão
Vira a pedra, não quebrou
Por onde anda o meu amor?
Bate a porta sem dizer
Mas não demora
Vem me ver
Eu, pronome pessoal que quer
Tu, pra ir pra onde você quiser
Onde haja só o que há de bom
E que leve o que faz mal
Pois não há motivo algum
Que justifique o que é real
Se eu não tenho o amanhã
Que ao menos você esteja aqui
Quem vai dizer que não?