Muito cansado um deus progresso
Juntou suas tralhas e seguiu viagem "nu", primeiro expresso
Que seguiu de algum lugar daqui
Com destino a cidade "O Progresso da Fé"
Não sei.
Não me pergunte que lugar é esse
De lá só sei e ouvi dizer
Que não há só um cidadão
Que faça comercio da fé
Que aposte na sorte do azar
Enquanto por aqui
Nos escravos do dinheiro
Há quem venda a alma e a própria mãe
Pra não ver os seus sonhos frustrado
Parabólica, eu
Um receptor queimado
Só me resta assistir o que vier a cabo
Para bolçar (latim medieval vomitiare, do latim vomo, -ere, vomitar)
O que sinto eu precisaria
De mais umas mil palavras
De uma lavanderia
Pra lavar a roupa suja que ficou
Do que foi descoberto e acobertado
Dos novos cenários na fé inaugurados
No cartão postal de uma "Cidade", em decadência
Na ânsia dos meus irmãos aprisionados
Instruídos pela ma fé
Aprenderam que Deus dá a cruz de acordo com o pecado
Todo pecado
Atrai mais pecado,
Isso é um pecado.
Meu Deus quanto pecado.