Será que que eu consigo, senhor?
Será que algum dia eu serei
O que tu sonhaste e quiseste p´ra mim
Serei eu capaz de deixar
O que que me impede de viver?
Serei um reflexo do teu amor?...
Tantas vezes me desculpo
Com juizos que eu próprio enventei
Ou, então, me deixo conduzir
Pelo que quero e não é meu
Tantas vezes eu me entrego
Sem ver que o faço mal
Ou confundo o que sou com o que me habituei
E, depois, eu fico triste
Porque a vida que experimento
Não é nem sequer metade do que podia ser
Também sei que posso ser
Muito mais e muito melhor
Dando tudo e recebendo
E sempre sem nada quardar
Pois, na entrega que fizer,
Guardarei tudo aquilo que sou
Viverei, sem medo, como quem é
Louvarei, sem fim, o deus que é