Que vidinha simples, que vidinha boa
É só eu e Deus, as nossas crianças e a patroa
Que vidinha simples essa que eu levo
Vivendo no mato, caipira de fato, feliz e não nego
Cedo eu me levanto, olho pro canto
Rezo pro santo e agradeço a Deus
Chamo a muié, faço um café
Faço um cafuné nos filhos meus
Saio pro terreiro, enrolo um paieiro
Fumaça e cheiro deixando sinal
E a criançada me dá uma mão
Com satisfação leva o latão
E feliz cantando eu vou pro curral
Que vidinha simples, que vidinha boa
É só eu e Deus, as nossas crianças e a patroa
Que vidinha simples essa que eu levo
Vivendo no mato, caipira de fato, feliz e não nego
A boia é sagrado, frango e quiabo
Acompanhado de ovo caipira, arroz e feijão
Depois do almoço, sem muito esforço
Encosto meu corpo no barracão
Brinco com os meus filhos
E vejo aquilo, no olhar um brilho de um filho meu
Riqueza de um pobre quando descobre
Família unida é coisa nobre
Muito contente, agradeço a Deus
Que vidinha simples, que vidinha boa
É só eu e Deus, as nossas crianças e a patroa
Que vidinha simples essa que eu levo
Vivendo no mato, caipira de fato, feliz e não nego
Vivendo no mato, caipira de fato, feliz e não nego
Que vidinha simples, que vidinha boa
É só eu e Deus, as nossas crianças e a patroa
Que vidinha simples essa que eu levo
Vivendo no mato, caipira de fato, feliz e não nego
Vivendo no mato, caipira de fato, feliz e não nego