Noite. da mágoa o espírito noctâmbulo
Passou de certo por aqui chorando!
Assim, em mágoa, eu também vou passando
Sonâmbulo... sonâmbulo... sonâmbulo...
Outra vez serei pábulo do susto
E terei outra vez de, em mágoa imerso,
Sacrificar-me por amor do verso
No meu eterno leito de procusto!
Por que cumpri o universal ditame?
Pois se eu sabia onde morava o vício,
Por que não evitei o precipício
Estrangulando minha carne infame?