Não perco pra potro xucro
O meu trono e os arreios
Gosto de sentir a força
Na maula de um corcoveio
Não existe tempo feio no lombo do aporreado
De mango e rédeas na mão
Meu prazer é amancalo..
Malacara e frente aberta
Que bufa em volta do rancho
Bagual que nunca se entrega
Nos meus arreios amanso..
Domar potro xucro é minha devoção..
De rédeas na mão me sinto um rei
Xucro e caborteiro
Animal desconfiado
No lombo de um aporreado foi assim que me criei...