quando o astro-rei não reponta
na alvorada dum novo dia
eis então que o galo não canta
e faz-se ouvir ventania
ancorado aos pés do fogão
yo me pongo a matear solito
e pela janela do galpão
contemplo o pago infinito
por isso trago em meu canto
a calmaria da neblina
pois envolto neste manto
moldei minh'alma teatina
absoluta ela cobre os campos
em densa e cinza imensidão
transformando tudo em nada
insondável serração