Quem conduz o homem é a mente, quem me conduz é o fone
Os homens conduzem armas, eu conduzo microfone
De munição usam balas, eu, o tic-tac
Chaqualha e faz o beat que eu escrevi e solta o hype, e
Não viaja neguin, cê deu seu sangue
Deu o seu coração pra guerra, não viaja neguin
Suas ação tem consequência
Cê que fez é ocê que herda
Quer paz? Tâmo na paz
Quer guerra? Tâmo na guerra
Quer a merda? Não
Mas nós estamos na guerra
Minha caneta é assassina, sem caô
Tô cansado, sei lá
Vou jogar minha mente no beat
E deixar a levada levar
Elevo o nível dos mc's
Ideologia pra mim, vale muito mais que diss
É, realmente uma caixa de surpresa essa vida
Já me dei bem com umas mina, me dei mal com outras mina
Se meu psico fosse fraco, eu me perdia em cada esquina
Mas na guerra da vida eu não posso murmurar
E tem cada filha da, que tenta
Mas não aguenta me peita
Se eu dei o play, é pra jogar
Então bora pro fight, fi
Ouvi falar que sua meta é ganhar o mundo
Mas a minha é conseguir, o mundão inteiro
Também ouvi falar que pra isso é ter fé
Meta é ser verdadeiro
Aí, escuta esses hit, viaja nesses hit
Mas não dá palpite que eu
Quero viver, mesmo com ladainha, roubalheiros
Eu quero tentar me submeter
E amanhã eu pecarei, ontem eu me perdi
E hoje mesmo eu me encontrei, pra estender a mão
Pros aliados que se corrompeu
E quem corrompe o sistema hoje sou eu
E vem, que amanhã vai ser eu também
Eu posso mudar o mundo fazendo minhas letra
E honrando os vagabundo meu
Digno de dó quem mata, mano e não quem morre
Nesse mundo cê planta, mas na frente cê colhe
Idéias boas são plantadas, mensagem boa passada
Não fazer o que pensa, pensa duas vez, vê se compensa
Compensando, todo ódio do mundo essas linha é
Dependendo dessas letra pra não ser zé
Fé, foco foi perdido já, caminhada é grande
Nós se encontra lá, quando nós se encontrar
A gente faz um free
Dizendo que era possível
E com a honra de Deus nós chegamos aqui
Com a mesma simplicidade de um dia de sol
Com a calma de um dia nublado
De uma noite fria de inverno
De um rascunho, num papel amassado
Um poema qualquer
Escrevendo um pouco do que somos, do que fomos
De tudo que passou
Priorizo o sonho
Me esquivo dos tombos
Lembrando realmente quem sou
Licensa no verbo
Grato por tá vivo
Nesse momento faço remédio pra alma
Salvo os nutrientes que colhi na mata
Em outro tempo que passa bem rápido
Num lapso, eu tô apto, contribuo, me capto
Contato ao espaço
Letras vem como rapto e como um rato de esgoto
Eu sempre me adapto, trágico num zoológico
Primata, supostamente evoluído
Nada lógico, no seu estado crítico
Trazem diagnósticos, tão específicos
Anonimato que fazem ao ser merecido
Cortiço espacial, terra, não somos bons vizinhos
Nos bombardiamos nos sentido, mais importantes
Nos contaminando, trazendo uma série avalanche
Nos matamos mesmo ainda sendo, tão semelhantes
Migramos daqui pra lá, lutando pra que venha o desmanche
Só tenho uma chance, de lutar por mim, por ti, por nós
Lembrar o sentido que me fez cantar
E a vida passou por onde vou, do ponto partida, por onde eu andar
Satélites e o lixo espacial em volta do organismo
Elemental, portal matéria
Da estrela sou filho do infinito
Lembre-se da onde viemos pra sairmos desse labirinto
No caminho onde percorremos
Com a mesma simplicidade de um dia de sol
Com a calma de um dia nublado
De uma noite fria de inverno
De um rascunho, num papel amassado
Um poema qualquer
Escrevendo um pouco do que somos, do que fomos
De tudo que passou
Priorizo o sonho
Me esquivo dos tombos
Lembrando realmente quem sou
Ó, sant no fone, é
Nunca que ia imaginar
Que o futuro era o microfone
Pode vim passar aqui
Que os mc que nem nós ainda não
Se perdeu pela mídia, não se vendeu
E viemos pra comprovar que o rap bom não morreu
E temos mais a conquistar, seja o último ou primeiro
É mais que o primeiro lugar
Realmente o que somos