Como ave peregrina sou
A rasgar livre no céu
A usufruir deste infinito azul
E o vento a me tocar
É bom ser livre, ser teu
Como é bom sentir a tua mão
Me livrando das armadilhas
Mas, senhor me perdoe,
Pois por vezes sou levado
Por meus instintos de ave
A desejar os graos do passarinheiro
Olho os grãos, me esqueço de ti
Livra-me senhor da prisão
Quero viver tua liberdade
Rasgando nos céus rumo a ti
Voar neste azul da tua paz
Sentir o vento do teu espírito
A soprar sobre mim