O cotidiano insípido fez os ponteiros
Andarem no mesmo lugar
As horas pararam no tempo
E tão depressa ficou o mundo devagar
No mesmo ritmo e compasso
A mesma história voltou a acontecer
Ou será que as coisas mudaram
E eu que não consigo mais ver?
Refrão
E o tempo não volta atrás
Distância não se desfaz e passou
E tudo que não adianta mais
E não se refaz causa dor
Os dias estão indo embora sem ao menos
Nascer do sono febril das horas
Alienados pelo ritualismo de instantes iguais
Vícios temporais
E se os anos já não tem mais os meses
E os meses já não tem mais os dias
Eu vou criar um veneno antimonotonia...
Refrão
E o tempo não volta atrás
Distância não se desfaz e passou
E tudo que não adianta mais
E não se refaz causa dor
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